sexta-feira, 21 de junho de 2013

plus

No fundo, acho que as duas stôras que me vigiaram o exame ponderaram a hipótese de eu poder ser uma bombista suicida com o intuito de me  revolucionar contra os exames. Começaram por me fazer tirar o rótulo da garrafa. Mas isto foi só porque elas entenderam que eu era um ser especial, capaz de camuflar matéria na composição química da água. Entenderam que eu era uma profissional, portanto. Talvez por isso, decidiram tratar-me como se eu fosse criminosa; fizeram questão de estar sempre de olho em mim (e não, estas nem sequer eram estrábicas). 

Ou por isso, ou porque, também elas, se aperceberam do meu atraso mental profundo, e então quiseram garantir que eu conseguia sair da sala sem que ninguém se apercebesse da minha profunda frustração por não perceber nada daquilo. Não sei. Mas a sério, pessoas: se forem professores, tentem não parecer colados às costas de nenhum aluno. Muito menos ainda se a criaturinha em questão estiver a tentar fazer um exame de russo e perceber tanto daquilo quanto de física e química. 

E se o encontrarem a desenhar, também não vão comentar com o outro professor vigilante, ou acabarão caricaturados da pior maneira possível. Just saying.

3 comentários:

Sail disse...

Aqui (Salas de exame)so entram garrafas sem rotulo xD

Lani disse...

Ahah, as professoras que vigiaram a minha sala não estavam coladas aos alunos, mas não se calavam! *

Príncipe Rebelde disse...

isso dos rótulos nas garrafas, é lei. Eu também removi das minhas, fui avisado previamente para tal (: