terça-feira, 12 de novembro de 2013

o diário da nossa paixão,

Ele define-a como um poema vivo. Por breves instantes, tão breves que poderiam facilmente ter passado despercebidos, eu dei por mim a pensar no quão bom seria se eu fosse essa pessoa - a tal que só é equiparável a poesia, em qualquer momento, em qualquer movimento. E tu o poeta. O poeta apaixonado pelo poema vivo que sabe que jamais conseguiria escrever - mas, ainda assim, o poema da vida dele. 

Mas não sou isso. Não és aquilo. Somos dois pedaços de barro à espera de um par de mãos que decida o que fazer connosco. Arte. Artistas. Isso não é para nós. E que tudo corra melhor desta vez.

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