sábado, 9 de novembro de 2013

reflexões de uma mente perturbada

Percebi que passo a maior parte do meu tempo a tentar arranjar uma equivalência racional para tudo quanto sinto. E isso é inútil e induz ao erro absurdo de crer que não se pode gostar do que se gosta, porque isso não tem sentido nenhum. 

Talvez nunca tenha sentido mesmo. E o pior que se pode fazer, é mascarar os sentimentos de forma a que seja mais fácil de explicar ou de entender. É preciso aceitar que às vezes se gosta mesmo do incerto, do improvável, do absurdo.

De nada adiantou comparar, perceber que nada de bom vinha dali e que eu conheço pessoas muito melhores, porque gostar de alguém não é como comprar um carro. Não se comparam as características, o preço, para se escolher o melhor. Gosta-se e pronto. Mesmo que não valha nada, mesmo que só traga problemas. E agora entendo: foste sempre tu. Este tempo todo, nunca deixaste de ser tu.

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