quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

e o pior é que não gosto de me contrariar

Só agora é que me apercebi do quão orgulhosa sou. Sério. Nunca nesta vida eu dou o braço a torcer por ninguém; posso estar a morrer de saudades, mas não digo nada porque o silêncio da outra pessoa só pode significar que não sente a minha falta. Ou posso até já não ter motivos para estar chateada, mas continuo à espera que seja a outra pessoa a adivinhar que eu quero falar. E porque é que faço isto? Sinceramente, não faço ideia. 

Acho que é para reforçar a ideia de que sou mesmo má, ninguém me pisa e não corro atrás de ninguém porque me estou a cagar para toda a gente. O problema, é que não estou. Que merda de feitio que eu tenho.

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