sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

entendam-no como quiserem

Sobre os dias em que se perde a coragem, sobre os dias em que se desiste - eu já estive um mês à espera de uma resposta. E, todos os dias, mal acordava, eu dava por mim de telemóvel em punho para ver se, finalmente, ela tinha chegado. 

Mal dormia. Chegava a levantar-me a meio da noite, só para confirmar que não teria chegado entretanto - era importante. Era mesmo. E, durante um mês, eu cheguei a chorar de desespero, porque, mais uma vez, tudo estava a correr mal. Como sempre.

E então, um dia, desisti. Prometi a mim mesma que não ia esperar mais, que não ia tentar mais - que se fodesse a resposta, queria lá saber! Era na boa. E juro, juro, que consegui deixar de pensar nisso, consegui deixar de estar vidrada, consegui abrir o email casualmente sem a mesma ansiedade do costume.

Foi nesse mesmo dia que a resposta chegou.

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