domingo, 27 de abril de 2014

sempre assim

Não consigo estar quieta, não consigo oferecer-me mais do que dois minutos seguidos, para parar e pensar realmente no que me desassossega, sem sentir necessidade de me ocupar com outra coisa. À conta disso, perdi a noção das horas, do tempo, do dia e da noite. Durmo quando calha, estudo quando posso, leio nos intervalos e, pelo meio, vou comendo mas - felizmente! - até a fome tem sido pouca. 

No entanto, não estou triste. Estou desapontada, sim, mas não estou infeliz. Estou aliviada. Chateada, é certo, rabugenta na maior parte do tempo, mas livre. Tão, tão, tão, livre.

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