domingo, 8 de junho de 2014

a noite em que eu não jantei

É um dado adquirido que só vamos receber visitas quando estamos vestidos com a nossa melhor roupa, perfeitamente maquilhados e num daqueles dias em que o nosso cabelo parece ter sido tirado de um anúncio de shampõ, certo? Errado.

Claro que uns amigos do meu pai decidiram passar cá em casa hoje e apanhar-me, já de pijama, com uns calções que deixam em evidência o facto de a minha depilação ter ocorrido noutra era e eu começar a parecer o chewbacca, e uma t-shirt, sem soutien - eu não durmo com o mamaçal aprisionado, ok? Já para nem falar do cabelo, molhado e a dar-me um look ouriço-caixeiro-drogado. 

Para agravar, quiseram ver-me porque não me viam há anos. Mal pude, escapuli-me para o escritório onde estou agora a sentir-me prestes a desfalecer por causa da fome e essa sensação de claustrofobia de quem sente que não pode, nem à lei nem à bala, sair do sítio onde está. Tinha de ser agora, gente, tinha? 

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