quinta-feira, 10 de julho de 2014

sapiência sempre me fez pensar em sapos

Não faço ideia se é ou não verdade que as coincidências têm algum significado - mas acredito que as coisas não acontecem por acaso e, se há alguma coisa que retive do dia de ontem, foi que não vale muito a pena tentar prever.

Se me tivessem dito, há precisamente um ano atrás, que me ia acontecer metade das coisas que me aconteceram nos últimos meses - meus amores, enviava-vos para o caralho com carta de recomendação que era um mimo. Mas as coisas mudam - e a vida dá reviravoltas alucinantes. De um dia para o outro, o mundo está do avesso - e, de vez em quando, isso é a melhor coisa de sempre.

Outras não, claro. Não posso dizer que este está a ser o meu melhor momento porque não está - mas tenho tentado passar por cima disso. Tenho 19 anos e, se tudo correr bem, uma vida pela frente - preciso de relaxar e de tentar não chegar aos 25 toda encarquilhada e a precisar de mais peelings do que a lily caneças. O que tiver de ser, será, por muito que me doa não saber muito bem o que fazer agora. Por muito que exista esse fantasma a tempo inteiro de perder (mais) uma pessoa importante. 

As coisas mudam. Mudam sempre. O que hoje nos parece o fim do mundo, daqui a um ano pode soar-nos a anedota - acreditem nisto porque eu juro que é o que me está a acontecer agora. E isso, essa mudança permantente, essa instabilidade, essa certeza de que tudo é absolutamente incerto, é o que faz valer a pena viver mais um dia, a ver no que dá. A ver no que vai dando.

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