terça-feira, 7 de outubro de 2014

não me morras, cinderela

Este blog está num estado de deprimência tal que eu pareço estar à beira do suicídio - hey, não estou, nem ando a choramingar pelos cantos! O que se passa é que o tempo me é cada vez mais raro e, tendo-o, não me sobra energia nem vontade de escrever e o que escrevo não passam de desabafos soltos porque as conversas que tenho tido são vagas - dou a desculpa da falta de tempo mas, mais uma vez, é falta de vontade mesmo. Não me apetece contar a mais ninguém a história toda e, quem a sabe do início, está tão perdido no meio dela quanto eu - o que é mais ou menos equivalente a estar sozinha-acompanhada no meio disto tudo. Achei que seria tudo mais fácil agora que, inocentemente, achei que teria menos tempo para pensar, mas não é. Acho que ainda é pior. Mas não estou à beira de cortar a carótida - estou triste, sim, tenho pouca vontade de conviver e não me apetece falar mais do que o necessário, mas não ando a chorar de hora a hora. O único problema é utilizar todos os intervalos para pensar em tudo o que me está a fazer mal agora - e então mal durmo e ando mais apática do que eu sei lá. Só quero que me deixem fazer o meu trabalho sem ter de falar mais do que o indispensável e me deixem voltar para casa a tempo de reiniciar todos os dramas em força. Não estou bem mas acho que também não estou assim tão mal. Estou a tentar entender(-me) só.

É confuso, eu sei. Ultimamente só me expresso por meias palavras e vocês não percebem nada, também sei - mas epá, preciso de um tempinho para organizar as ideias por agora. Estou em modo não-me-chateiem, pelo menos até que a tempestade acalme. Depois sim, retomamos a emissão normal. Até lá, só vos resta este muro das lamentações onde agora vos escrevo. Espero voltar em breve, alforrecas.

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