sábado, 1 de novembro de 2014

o toque divino

Escusam de estar já a comemorar esta minha curta ausência e a associá-la a todos os possíveis desastres de uma saída à noite porque está tudo benzinho graças a deus - não quinei. Mas vi a luz.

Estava a dançar ou, pelo menos, a sacudir o corpo ao ritmo frenético da música, já naquela altura em que uma pessoa nem sabe se é tarde ou cedo porque, bem, assim como assim já é manhã mas ainda ninguém se deitou, e o chão parece estar a gozar connosco à força toda e cenas que tais; fechei os olhos e continuei a dançar como se amasse dubstep da raiz do coração desde o útero, quando me apercebi de algo brilhante. Muito brilhante. Fiquei chateada; tinha pago tanto para entrar e quinei antes da festa acabar. 

Depois lembrei-me de que podia ser boa ideia abrir os olhos; afinal era só o gajo que estava a filmar (ou a tirar fotos?) e a máquina tinha um círculo brilhante enorme e estava a menos de um metro da minha tromba. Pois. Perfeito.

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