quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ser eu

No tempo em que o tempo era coisa que não me faltava, entrava na biblioteca e passava meia hora a passear-me entre as estantes sem conseguir encontrar nada que me deixasse a ter orgasmos cerebrais múltiplos - mas hoje tinha prometido a mim mesma que me ia comportar e que me ia limitar a renovar a requisição das intermitências da morte porque não tenho vida para devorar não sei quantos livros em quinze dias. Pois sim. 

Para onde quer que eu olhasse, tinha aquela sensação de oh-meu-deus-eu-preciso-de-ler-isto, e acabei por voltar para casa com, não um, mas quatro livros. Para variar.

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