quarta-feira, 22 de abril de 2015

era uma vez uma cinderela que às vezes tinha a mania de que era a branca de neve

Desde sempre desconfiei de alguém substituiu o liquido amniótico da minha progenitora por lixívia - sério, eu sou branca que mete dó.

Na segunda feira, tive a infeliz ideia de vestir uma das camisolas de que mais gosto, tão larga que dava para ser vestida por mim e por mais três tanques de guerra iguais a mim, ao mesmo tempo. Ora, de tão larga, a dita cuja anda ali no roça roça com o corpo, e vai para a esquerda, vai para a direita, com a mania de me deixar um ombro à mostra.

Assim o fez. E assim o deixei, porque estava tão entretida a ouvir música que nem dei importância, e continuei a andar, não mais do que meia hora, estrada fora. 

E a resposta à pergunta qual é o nível de brancura da cinderela? é essencialmente esta:
apanhei um escaldão no ombro que decidiu mostrar-se ao mundo. Ali, assim, naqueles minutitos de caminhada. Tudo bem.

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