sábado, 27 de junho de 2015

preciso de dormir

Está um calor infernal e eu podia - que podia - estar na praia. Ao invés, levantei-me cedo para vir experimentar, ou re-experimentar, o inferno; passou apenas meia hora e eu já estou à beira de um colapso.

Elas gritam, elas puxam o cabelo uma à outra, elas puxam o meu também, elas estragam comida, elas batem na gata. Se eu pudesse, enrolava-me com esta última e esperava que elas se desmaterializassem, mas dizem que tenho de participar nos preparativos dos festejos.

Ao menos vai haver bolo.
(a fé nos salva, amén)

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