terça-feira, 28 de julho de 2015

[de tudo, o que mais me dói é saber que não sentes a minha falta. é saber que estás a fazer exatamente o que te pedi mas isso implicar a ausência definitiva. o que mais me dói é saber que eu estava certa - não te consigo perdoar por não me teres deixado escapar-te a tempo. não consigo esquecer que foste tu quem me segurou de cada vez que eu tentei fugir. devias ter-me deixado ir. devias ter-me ouvido de cada vez que te disse que precisava de me afastar antes de começar a gostar a sério. antes de ser eu, como sempre, a que sai magoada. mas fui ficando porque confiei em ti, porque eras - foste, és? - uma das melhores pessoas com quem me cruzei. porque, no fim de tudo, ainda te acho incrível, mesmo que não te perdoe, mesmo que tenha deixado de conseguir acreditar em ti. mesmo que tenhas deixado de te importar. mesmo que eu sinta tanto a tua falta que ainda fique de lágrimas nos olhos de cada vez que penso em ti. mesmo que haja um milhão de coisas que te quero contar mas tu já não queres ouvir. mesmo que te tenhas esquecido de mim. mesmo que me tenhas esquecido. eu ainda te adoro, mas ainda te odeio por não me teres deixado ir.
- eu seguro-te. tu ficas?, perguntaste.
eu fiquei.
tu largaste-me.]

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