terça-feira, 3 de novembro de 2015

o dia em que a cinderela parece ter andado mesmo nas drogas

Torna-se percetível que a minha vida não está a atravessar a melhor fase quando o ponto alto do meu dia foi encontrar um gato na rua, fazer-lhe uma festinha e a criatura nunca mais me largar.

Quando dei por mim, estava sentada num banco há não sei quanto tempo, numa praça, com um gato ao lado a pedir festinhas enquanto eu falava com ele com uma voz ainda mais apitalhada do que a que já me é característica.

E sim, passaram pessoas entretanto.
Várias.
(a avaliar pelo sorriso de «coitadinha, é retardada», podia ter tirado uma bota e ficado à espera que a começassem a encher de moedas)

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