sexta-feira, 25 de outubro de 2013

cinderela volta ao tai-chi

Decorria tranquilamente o ano de 1290 quando eu experimentei uma aula de tai-chi. Claro que eu e a minha prima passámos metade da aula a rir, e a outra metade a perguntar-nos porque raio estaríamos a mover-nos mais lentamente do que se tívessemos 90 anos e uma perna gravemente lesionada na guerra, e acabámos por dizer que sim, que adorámos e até à próxima, mas nunca mais lá metemos os pés.

Nunca mais, até ontem. A ideia não era bem essa, mas lá calhou. Bem, é a merda do costume, mas com a variante de que desta vez eu tive de ir para a primeira fila, o que torna tudo muito mais divertido. Para os outros. Isto porque isso de eu sou uma sombra, imitem-me, pode resultar muito bem em pessoas pacientes e coordenadas, mas não, nunca, em mim.

Mais ainda quando nos mandam para o chão para relaxar. Eu conseguia pensar em tudo menos na minha respiração, e percebi que alguma coisa devia estar errada quando supostamente devia ser incapaz de sentir o coração, e me parecia que o meu estava a martelar as tábuas do chão. Okay, isso é mais ou menos o normal do bicho, mas mesmo assim, algo estava profundamente errado. Deve ter sido mais ou menos por esta altura que eu comecei a adormecer. Foi uma sorte terem acendido as luzes a tempo. Boa, patrícia, boa.

4 comentários:

JS disse...

Lá me fizeste ir à pesquisa... bendito Google.

A sério que andaste nisso? Podias era praticar Sumo. Ahahah
Desculpa, estou a gozar. Tu é que tens a culpa, por andares sempre no peso. xD

JS disse...

sempre a falar no peso. Enganei-me. xD

patrícia disse...

Eu percebi :)

AxelleDara disse...

Às vezes acho que os professores/instrutores fazem de propósito. Eu também sou super descoordenada e troco sempre os pés pelas mãos, mas por algum motivo sou sempre a escolhida para exemplificar os exercícios nas aulas de Física.
Não sei se o objetivo é o incentivo (para que os outros não se sintam tão mal no caso de falharem) ou se apenas o divertimento à custa da nossa (bem, minha) mortificação. Mas pronto, whatever floats their boat.