sábado, 14 de junho de 2014

sobre ontem

As coisas começaram a ficar estranhas quando eu meti os olhos em cima do moço que, há uns meses atrás, quase me beijou umas três vezes, sem querer. Ficaram mais estranhas ainda quando ele me meteu os olhos em cima e decidiu não me largar mais ao ponto de ter ficado todo perdido quando eu desapareci para os lados da casa de banho.

Não sei como é que aquilo aconteceu, mas o rapazinho passou metade da noite a tentar agarrar-me à força toda e beijar-me, e a outra metade a falar com a patrícia e com um amigo a ver se alguém me dava a volta. Quando dei por mim, toda a gente estava a torcer para que eu deixasse de me armar em cabra com o rapaz e lhe desse o número, porque o moço já não sabia o que havia de fazer mais. 

Eu juro que acho que ele estava à beira do coma alcoólico e com uma crise de cataratas, mas a verdade é que o gajo foi tão chato que acabou por ser querido. E ainda não desistiu nem parece que vá desistir tão depressa. God.

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